quinta-feira, 29 de outubro de 2009

INFORMAÇÃO URGENTE

NO DIA 31 DE OUTUBRO POR NÃO HAVER REPOSIÇÃO DE AULAS NÃO TEREMOS ENCONTRO QUE SERÁ REMARCADO. AGRADEÇO A COMPREENSÃO PROF. LEANDRO VIOLANTE.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Link importante para conhecer os elementos da tabela preriódica

Clik e conheça os elementos e suas propriedades da tabela periódica.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

VAMOS CONHECER??

Formação das Cavernas

As maiores e mais belas cavernas são formadas em rochas solúveis, especialmente as carbonáticas como os calcários, formados principalmente de carbonato de cálcio (CaCO3). Os calcários são rochas sedimentares que se depositaram nos fundos dos mares há mais de 500 milhões de anos, num processo lento foram depositados em camadas separadas por planos de acamamento e em graus diferentes de pureza e as vezes intercalados com argila.

Existem cavernas em outros tipos de rochas como quartzitos, arenitos e granitos, mas que não são tão atraentes quanto as calcárias. As rochas sofreram a ação de altas pressões e temperaturas e se recristalizaram em calcário metamórfico, movimentos tectônicos as fizeram emergir do fundo dos mares e se tornar montanhas e erosões e corrosões modelaram o relevo.

Quando um rio penetra na terra denomina-se sumidouro e quando surge dela, denomina-se ressurgência. As dolinas são depressões, mais ou menos circulares mais largas que profundas, na superfície, ocasionadas geralmente por pontos de maior captação de água ou pelo desmoronamento do teto de uma caverna.

O relevo caracterizado principalmente por drenagem subterrânea, cavernas, sumidouros e ressurgências, vales, cannyons, dolinas e lapiás recebe o nome de carste. Na maioria das vezes o calcário é recoberto por uma vegetação exuberante, como no Vale do Ribeira em São Paulo e se evidencia por afloramentos da rocha, na forma de lapiás, que são rochas calcárias que sofreram corrosão por parte das águas, exibindo formas reentrantes e furos de todo tipo.

As cavernas se originam, basicamente, da ação e circulação da água sobre as rochas, através de reações químicas de corrosão e da erosão. As águas das chuvas absorvem gás carbônico da atmosfera e principalmente do solo tornando-se ácidas (ácido carbônico H2CO3). Essas águas penetram pelas fendas e fraturas das rochas dissolvendo-a, abrindo condutos e galerias. Esses processos são naturalmente muito lentos, a água vai obedecendo a lei da gravidade, percorrendo milímetros em séculos.

Em regiões tropicais como no Brasil é ainda mais intenso o processo de formação de cavernas, os ácidos encontrados no solo têm um papel muito importante nesse processo, aliado às constantes chuvas que inundam os vales e montanhas. Milênios depois esses condutos alargados permitem a passagem de mais água tornando o processo mais acelerado.

Ai a erosão começa a aparecer, mais tarde as galerias começam a ser preenchidas também por ar, o rio toma a aparência de um rio do exterior, intensificando o processo de erosão. É neste momento que começam os depósitos de minerais, os espeleotemas, como as estalactites e estalagmites.

O contínuo alargamento das galerias pode ocasionar desmoronamentos das paredes e tetos, processo conhecido como incasão, aumentando os espaços internos. Pode haver um rebaixamento do nível dos rios, desenvolvendo diferentes níveis na caverna.

As cavernas são classificadas, basicamente, em grutas, predominantemente horizontais e abismos, predominantemente verticais. Elas apresentam, normalmente, os mais variados tipos de acidentes, como tetos baixos, galerias altas, trechos alagados, desmoronamentos, salões amplos etc.

Num determinado momento os rios podem deixar de correr por certas galerias ou cavernas, os espeleotemas tomam todo ou quase todo o espaço interno da caverna, ou elas são preenchidas por sedimentos, a caverna entra então na sua fase final de existência, pelo menos até a que a água volte a correr por suas galerias retomando o processo que tende a arrasar toda a rocha calcária.

Fonte: www.pousadadoquiririm.com.br

FORMAÇÃO DE CAVERNAS

Em certas regiões, o sub-solo compõe-se de rochas calcárias, podendo ocorrer infiltrações da água das chuvas, que penetra nos corpos rochosos, causando a sua dissolução na forma de bicarbonato de cálcio. Ao se introduzir por juntas e poros dessas rochas, a água vai alargando os vazios, abrindo canais e, às vezes, cavando grandes espaços ocos (cavernas). Tais cavernas apersentam-se sob a forma de corredores e salões subterrâneos, alguns de grande extensão. No caso de o teto dessas cavernas desabar, há o afundamento do terreno sobrejacente e a formação de depressões afuniladas que são chamadas "dolinas". Eventualmente as depressões acumulam água, dando origem a lagoas mais ou menos circulares. Já os desabamentos em áreas habitadas provocam a destruição de edifícios de vias públicas, como já aconteceu, na década de 80, em cidade da Grande São Paulo.

Nas cavernas calcárias, ocorre a infiltração das águas superficiais ou de lençóis de água subterrânea, carregadas de bicarbonato de cálcio, que afloram no teto, de onde gotejam. Tais gotas, ao serem expostas ao ar, perdem o gás carbônico dissolvido; assim, o bicarbonato de cálcio volta a forma de carbonato, que por ser insolúvel, precipita-se, formando cristais de calcita. No decorrer dos tempos, esses cristais fundem-se em grandes massas pendentes do teto das cavernas; trata-se das estalacitas, que assumem as mais variadas formas ( colunas, cortinas, tubas de órgão, figuras de animais, etc.). Por processo semelhante, as gotas de água carregadas de bicarbonato que caem no solo formam as estalagmitas. São essas formações que dão extraordinária beleza às grutas calcárias, transformando-as em atrações turísticas. Em condições especiais, os cristais de calcita precipitam-se dentro de poças d'água, originando espetaculares estruturas globulares chamadas "pérolas das cavernas".

As águas de infiltração que geram as cavernas calcárias podem ser drenadas por cursos d'água subterrâneos, que eventualmente afloram nas proximidades dessas formações geológicas. É de se esperar que o interior das cavernas contenha ar com um alto teor de gás carbônico, que se acumula nas partes baixas ( o CO2 é mais denso que o ar), especialmente junto ao solo. Esse fato representa um perigo para os exploradores de cavernas e, em alguns casos, chega a impedir a entrada de pequenos animais, que são sufocados por estarem com as narinas mergulhadas no gás carbônico acumulado próximo ao solo.

Um exemplo desse tipo de fenômeno é a Gruta do Cão, localizada na Itália.

Há cavernas calcárias em muitas regiões do Brasil, sendo mais famosas as da região da Lagoa Santa, em Minas Gerais: Lapinha, Maquiné, Lapa Nova, Lapa Vermelha e São João del Rei ( a Lagoa Santa, por sua vez, que tem forma circular, resultou do desabamento do teto de uma caverna, formando uma dolina que foi preenchida por águas subterrâneas). Também bastante conhecidas, as formações do Vale do Ribeira de Iguape, em São Paulo, constituem o maior conjunto decavernas calcárias no país; entre elas destaca-se a Caverna do Diabo, ponto turístico da região. Existem cavernas deste tipo em outras regiões do Brasil, como a que abriga o Santuário do Bom Jesus da Lapa, na Bahia, e as do vale do Rio Salitre, no estado do Ceará. No âmbito mundial, as mais famosas são as enormes Cavernas de Carlsbad, localizadas no sudoeste do estado do Novo México, nos Estados Unidos.

Fonte: educar.sc.usp.br

FORMAÇÃO DE CAVERNAS

A corrosão, erosão, dissolução, transporte, desmoronamento de rocha, geram o desenvolvimento da caverna. Porém, processo contínuo ocorre aos nossos olhos. Inúmeros materiais continuamente se modificam principalmente no solo da caverna, vindos, tanto do meio interno como externo; internamente, as argilas provenientes da dissolução do calcário e blocos desmoronados e externamente, lama, argila, areia, água, folhas, raízes, restos vegetais, animais e detritos, em geral, vão fazendo parte do solo da caverna, principalmente, se esta for submetida a variações de cheias do rios, dando um aspecto dinâmico ao interior aparentemente estático da caverna.

Os espeleotemas (espeleo=caverna; thema=depósito), por sua vez, são depósitos de minerais em cavernas formadas basicamente por processos químicos de dissolução e precipitação, o que lhes dá, via de regra, caráter mais permanente ou mesmo estrutural. De forma geral e simplificada, os espeleotemas tem sua origem no meio externo e superior da caverna. A água, combinada com o gás carbônico da atmosfera e do solo, forma o ácido carbônico que penetra no solo e atinge a rocha calcária, penetrando nela por seus orifícios naturais, provocando uma reação química de dissolução do carbonato de cálcio, formando o bicarbonato de cálcio, que após atravessar todo o teto da caverna, emerge em seu teto.

A gota desta solução aquosa fica pendurada no teto até que atinja volume e peso suficiente para vencer a tensão superficial e cair. Nesse período, já no espaço da caverna, aquela solução é submetida a condições ambientais muito diferentes das anteriores, quando percorria sob pressão as estreitas fraturas da rocha. Essas mudanças de condições (maior ventilação, alteração de temperatura e PH, menor pressão de CO, umidade do ar), gera o desequilíbrio químico da solução pela liberação do gás carbônico no ambiente da caverna com a conseqüente precipitação de parte do bicarbonato dissolvido. Formam-se assim, na superfície da gota, área de maior desequilíbrio, os primeiros cristais de calcita (carbonato de cálcio) que, ordenando-se ao longo do contato da água com o teto, dão origem a um anel cristalino, o que servirá de base para a futura estalactite. Gota após gota, o processo tem continuidade, formando-se uma estrutura que cresce no sentido descendente. A gota ao cair, ainda carrega consigo bicarbonato em solução, o qual vai sendo depositado, em capas sucessivas, no piso logo abaixo, formando uma nova estrutura. A estrutura formada no teto, mais comumente, é tubular e oca, denominada de estalactite, e a formada no solo é uma estalagmite, entretanto, dependendo das condições físico-química-climática (umidade do ar, temperatura do ambiente, PH, saturação, ventilação, pressão do CO2, volume de vazão de água, temperatura da água, inclinação da parede, outros minerais presentes na precipitação) da caverna, tais espeleotemas poderão, entretanto, assumir outras formas e outras propriedades que serão descritas mais adiante.

1. Acidulação da água (formação do ácido carbônico):

2. Dissolução da rocha pelo ácido carbônico:

3. A inversão da equação com a precipitação da calcita:

Pequenas mudanças poderão ocorrer nesta reação química, caso a rocha atacada não seja carbonática.

Em cavernas calcárias, predominam os minerais de cálcio, como a calcita, aragonita e gipsita.

Calcita (carbonato de cálcio trigonal) - é um mineral branco ou transparente quando puro, que se cristaliza no sistema romboédrico ou trigonal, sendo o mineral mais freqüente e que mais tipos de espeleotemas formam dentro da caverna.

Aragonita (carbonato de cálcio ortorrômbico) - é um polimorfo da calcita, diferindo dela na forma de cristalização ortorrômbica. Mais solúvel que a calcita, a aragonita apresenta maior dificuldade de precipitação, sendo, portanto, menos freqüente. Espeleotemas formados de aragonita sob certas condições, podem-se transmudar em calcita. As formas criadas pela aragonita costumam ser mais delicadas e finas.

Gipsita (sulfato de cálcio) - menos freqüente que as duas anteriores, apresenta-se, normalmente, em forma de flores, crostas delgadas, agulhas ou cristais alongados e retorcidos ou, amontoados irregulares de cristais finíssimos e transparentes, muitas vezes brilhantes e fluorescentes. É formada, provavelmente, por dissolução e transporte de gesso que ocorre como integrante do calcário ou por oxidação da pirita (S2Fe).

Outros minérios se apresentam em cavernas brasileiras, como a sílica, opala, calcedônia, quartzo e elementos como ferro, cobre e manganês.

Apesar da coloração branca ser formada pela calcita, aragonita, gipsita, sílica, quartzo, outras cores poderão surgir nas precipitações dos espeleotemas, quer seja por tingimento depositado entre os cristais ou recobrindo a superfície da peça, ou, a substituição do íon cálcio por outro, como o cobre, na própria estrutura cristalina do carbono. Como exemplo, citamos o óxido de ferro - que produz coloração de tons que vão do laranja ao vermelho; óxido de manganês - que vão do azul ao negro; cobre - dando cor azulada; malaquita - azul-esverdeada; níquel - amarelo ou verde. No Brasil, já se identificaram cerca de 20 minerais em cavernas.

Conforme visto no exemplo, na formação estalactite-estalagmite-coluna, todo o processo de precipitação da calcita está apoiado no mecanismo de gotejamento. Porém, como também já vimos anteriormente, a partir da eclosão da gota no teto da caverna, uma série de variáveis pode alterar o sistema de precipitação e deposição do minério, fazendo com que além do gotejamento gravitacional, possa ocorrer, também, outras formas como: escorrimento - linear ou laminar, o borrifamento, a exudação, a precipitação em meio líquido, a floculação e outros -, o quê se traduzirá na formação de espeleotemas de formas e aspectos diferentes.

A título de exemplo, poderemos considerar algumas variantes:
  • Se o fluxo de água que pinga pelo teto da caverna for grande, teremos menor deposição no teto e maior no solo, o que implica em pouco estalactite e mais estalagmite, ou, escorrimento no solo;
  • Se o teto for inclinado, a gota, em vez de pingar, poderá escorrer pela superfície inclinada, formando uma cortina;

  • Se o fluxo de água for muito baixo e o nível de evaporação alto, a precipitação poderá ocorrer contra a gravidade, formando helictites ou heligmites;
  • Se a precipitação ocorrer dentro de um volume líquido, poderá se formar travertinos, pérolas, vulcões.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

CURIOSIDADES DE QUÍMICA

Metais extraterrestres




Posted: 19 Oct 2009 06:11 PM PDT



Segundo um novo estudo feito por geólogos da Universidade de Toronto (Canadá) e da Universidade de Maryland (Estados Unidos), a riqueza de alguns minerais abaixo da superfície da Terra pode ter origem extraterrestre.



“A temperatura extrema na qual o núcleo da Terra se formou há mais de 4 brilhões de anos teria eliminado completamente qualquer metal precioso da crosta rochosa e o depositado no núcleo”, disse James Brenan, do Departamento de Geologia da Universidade de Toronto e coautor do estudo publicado na revista Nature Geoscience neste domingo (18/10).



“Desse modo, a pergunta é por que há, atualmente, concentrações detectáveis, e mesmo capazes de serem extraídas pela mineração, de metais preciosos como platina ou ródio, na porção rochosa da Terra? Os resultados de nossos estudos indicam que eles não poderiam ter parado ali por qualquer processo interno”, disse Brenan.



Há tempos os cientistas especulam que de 4 a 4,5 bilhões de anos atrás a Terra era uma massa fria de rocha misturada com ferro e o metal teria sido derretido pelo calor gerado do impacto de objetos de grande massa na superfície do planeta que então se formava.



O processo teria feito com que o ferro se separasse da rocha e formasse o núcleo do planeta. Brenan e William McDonough, da Universidade de Maryland, recriaram a pressão e temperatura extremas do processo, submetendo uma mistura semelhante a temperaturas acima de 2.000º C e medindo a composição de rocha e ferro resultante.



Como o metal foi eliminado da rocha no processo, os cientistas estimam que o mesmo teria ocorrido quando a Terra foi formada. Ou seja, alguns metais, como os metais de transição ósmio e irídio, não poderiam derivar de processos internos.



Segundo eles, algum tipo da fonte externa teria contribuído para a sua presença na porção rochosa exterior da Terra. “Como uma ‘chuva’ de detritos extraterrestres, tais como cometas ou meteoritos”, apontou Brenan.



“A noção dessa chuva extraterrestre também pode explicar outro mistério, que é como a porção rochosa da Terra acabou tendo hidrogênio, carbono e fósforo, os componentes essenciais da vida, que provavelmente foram perdidos durante a violenta formação do planeta”, disse.



O estudo teve apoio da Nasa, a agência espacial norte-americana, e do Conselho de Pesquisas em Ciências Naturais e Engenharias do Canadá.



O artigo Core formation and metal-silicate fractionation of osmium and iridium from gold, de James M. Brenan e William F. McDonough, pode ser lido por assinantes da Nature Geoscience em www.nature.com/naturegeoscience.



Matéria original.

PISTA VERDE URGENTE

ESPERO QUE ESTEJAM ACOMPANHANDO A EQUIPE AZUL, QUE CHEGOU AS VIAS DE FATO NO CASO DELA. ENQUANTO A EQUIPE VERDE QUERO DIZER:
PARECIA UM DIA NATAL, MAS ERA MAIS UM FINAL DE SEMANA, MOVIMENTO, TRÂNSITO, PESSOAS, COISAS QUE FAZEM BEM AOS OLHOS. NO MEIO DESSE UNIVERSO ALGO ESTRANHO FOI ENCONTRADO. CABE AO CSI - FAUSTO DESCOBRIR URGENTE:
EM QUE LOCAL OCORRE OS FATOS?
O QUE FOI ENCONTRADO?

terça-feira, 20 de outubro de 2009

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Empresa que Vende Aventais

domingo, 18 de outubro de 2009

Agradecimento

Sia 17 de outubro aconteceu o primeiro encontro, agradeço aos presentes que enfrentaram toda a chuva e se dedicaram muito pelo projeto.
Foi realizado:
  • Preparação de soluções;
  • Discussão relacionada as pistas e ao caso;
  • Busca as pistas;
  • Análise das pistas encontradas através de reações e micropárticulas;
  • Coleta de impressões digitais.
Aguardo a esquipe azul no próximo encontro.
Prof. Leandro Violante

sábado, 17 de outubro de 2009

ESCLARECIMENTO

VALE ESCLARECER QUE O CSI-FAUSTO É UM PROJETO DE INCENTIVO AO ENSINO DE QUÍMICA DE UMA FORMA MAIS CONTEXTUALIZADA, QUE DESPERTE O INTERESSE DO ALUNO. OS CASOS APRESENTADOS SÃO TODOS FICTICÍOS E CRIADOS PELO PROFESSOR LEANDRO VIOLANTE, USADOS SOMENTE PARA DESPERTAR O INTERESSE A PESQUISA E A INVESTIGAÇÃO EXPONDO TAMBÉM A INTERDISCIPLINARIDADE DO PROJETO. PARA A PARTICIPAÇÃO É NECESSÁRIO TER 14 ANOS ( FREQUENTAR O ENSINO MÉDIO) ESTUDAR NA ESCOLA ESTADUAL FAUSTO MELLO E TAMBÉM TER INQUIETAÇÃO NO APRENDER.

OBRIGADO

PROF. LEANDRO VIOLANTE

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Pista Azul PARA ONDE LEVARAM SEU CORPO


  1. Após ter sido encontrado morto,no local já citado , seu corpo foi retirado e levado ao IML pare ser analisado e durante a autópsia foi notado a falta de alguns órgãos vitais.


  2. Sabe-se que algo foi encontrado no local do crime.


  3. Sabemos que o protagonista era uma pessoa de muito carisma, muito famoso e muito bem sucedido profissionalmente e estava começando uma nova etapa de sua vida e que vinha enfrentando algumas disavenças com sua mulher que suspeitava que ele possuia uma amante.


  4.  Seu filho mais velho chegou alcoolizado na noite anterior ao crime e discutiu com o protagonista.


  5.  Ficou constatado que não ocorreu uma morte natural.


  6. Em sua profissão dois concorrentes não estavam satisfeitos com o protgonista.

O CSI FAUSTO precisa descobrir urgente:

  • Onde estava o corpo?


  • Colher amostras do material de onde estava o corpo.


  • Analisar o material colhido.


  • Quem era o protagonista da história?


quarta-feira, 14 de outubro de 2009

PISTA AZUL Encontrado MORTO

O protagonista de nossa história foi encontrado morto às 11:00 horas da manhã, nos jardins de sua residência,  do dia 01 de janeiro de 2009, mesmo dia em que os novos prefeitos tomavam posse. O CSI- FAUSTO encabeçou as perícias e irá vasgulhar os jardins e também as dependências da residência,  procurando pistas. Sabe-se que ele deixa dois filhos e uma mulher e no local do crime não havia nenhum parente presente. Aguardamos o CSI-FAUSTO para definir  caso.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

PISTA AZUL

O guardador de rebanhos - VIII




Fernando Pessoa

(Alberto Caeiro)



[213]





Num meio dia de fim de primavera

Tive um sonho como uma fotografia

Vi Jesus Cristo descer à terra,

Veio pela encosta de um monte

Tornado outra vez menino,

A correr e a rolar-se pela erva

E a arrancar flores para as deitar fora

E a rir de modo a ouvir-se de longe.





Tinha fugido do céu,

Era nosso demais para fingir

De segunda pessoa da Trindade.

No céu era tudo falso, tudo em desacordo

Com flores e árvores e pedras,

No céu tinha que estar sempre sério

E de vez em quando de se tornar outra vez homem





E subir para a cruz, e estar sempre a morrer

Com uma coroa toda à roda de espinhos

E os pés espetados por um prego com cabeça,

E até com um trapo à roda da cintura

Como os pretos nas ilustrações.

Nem sequer o deixavam ter pai e mãe

Como as outras crianças.

O seu pai era duas pessoas -

Um velho chamado José, que era carpinteiro,

E que não era pai dele;

E o outro pai era uma pomba estúpida,

A única pomba feia do mundo

Porque não era do mundo nem era pomba.

E a sua mãe não tinha amado antes de o ter.





Não era mulher: era uma mala

Em que ele tinha vindo do céu.

E queriam que ele, que só nascera da mãe,

E nunca tivera pai para amar com respeito,

Pregasse a bondade e a justiça!





Um dia que Deus estava a dormir

E o Espírito Santo andava a voar,

Ele foi à caixa dos milagres e roubou três,

Com o primeiro fez que ninguém soubesse que ele tinha fugido.

Com o segundo criou-se eternamente humano e menino.

Com o terceiro criou um Cristo eternamente na cruz





E deixou-o pregado na cruz que há no céu

E serve de modelo às outras.

Depois fugiu para o sol

E desceu pelo primeiro raio que apanhou.

Hoje vive na minha aldeia comigo.

É uma criança bonita de riso e natural.

Limpa o nariz no braço direito,

Chapinha nas poças de água,

Colhe as flores e gosta delas e esquece-as.

Atira pedras nos burros,

Rouba as frutas dos pomares

E foge a chorar e a gritar dos cães.

E, porque sabe que elas não gostam

E que toda a gente acha graça,

Corre atrás das raparigas

Que vão em ranchos pelas estradas

Com as bilhas às cabeças

E levanta-lhes as saias.





A mim ensinou-me tudo.

Ensinou-me a olhar para as cousas,

Aponta-me todas as cousas que há nas flores.

Mostra-me como as pedras são engraçadas

Quando a gente as tem na mão

E olha devagar para elas.





Diz-me muito mal de Deus,

Diz que ele é um velho estúpido e doente,

Sempre a escarrar no chão

E a dizer indecências.

A Virgem Maria leva as tardes da eternidade a fazer meia,

E o Espírito Santo coça-se com o bico

E empoleira-se nas cadeiras e suja-as.

Tudo no céu é estúpido como a Igreja Católica.





Diz-me que Deus não percebe nada

Das coisas que criou -

"Se é que as criou, do que duvido" -

"Ele diz, por exemplo, que os seres cantam a sua glória,

mas os seres não cantam nada,

se cantassem seriam cantores.

Os seres existem e mais nada,

E por isso se chamam seres".

E depois, cansado de dizer mal de Deus,

O Menino Jesus adormece nos meus braços

E eu levo-o ao colo para casa.

..........................................................................



Ele mora comigo na minha casa a meio do outeiro.

Ele é a Eterna Criança, o deus que faltava.

Ele é o humano que é natural,

Ele é o divino que sorri e que brinca.

E por isso é que eu sei com toda a certeza

Que ele é o Menino Jesus verdadeiro.

E a criança tão humana que é divina

É esta minha quotidiana vida de poeta,

E é porque ele anda sempre comigo que eu sou poeta sempre,

E que o meu mínimo olhar

Me enche de sensação,

E o mais pequeno som, seja do que for,

Parece falar comigo.





A Criança Nova que habita onde vivo

Dá-me uma mão a mim

E a outra a tudo que existe

E assim vamos os três pelo caminho que houver,

Saltando e cantando e rindo

E gozando o nosso segredo comum

Que é o de saber por toda a parte

Que não há mistério no mundo

E que tudo vale a pena.





A Criança Eterna acompanha-me sempre.

A direção do meu olhar é o seu dedo apontando.

O meu ouvido atento alegremente a todos os sons

São as cócegas que ele me faz, brincando, nas orelhas.

Damo-nos tão bem um com o outro

Na companhia de tudo

Que nunca pensamos um no outro,

Mas vivemos juntos a dois

Com um acordo íntimo

Como a mão direita e a esquerda.





Ao anoitecer brincamos as cinco pedrinhas

No degrau da porta de casa,

Graves como convém a um deus e a um poeta,

E como se cada pedra

Fosse todo o universo

E fosse por isso um grande perigo para ela

Deixá-la cair no chão.





Depois eu conto-lhe histórias das cousas só dos homens

E ele sorri, porque tudo é incrível.

Ri dos reis e dos que não são reis,

E tem pena de ouvir falar das guerras,

E dos comércios, e dos navios

Que ficam fumo no ar dos altos-mares.

Porque ele sabe que tudo isso falta àquela verdade





Que uma flor tem ao florescer

E que anda com a luz do sol

A variar os montes e os vales,

E a fazer doer aos olhos os muros caiados.

Depois ele adormece e eu deito-o

Levo-o ao colo para dentro de casa

E deito-o, despindo-o lentamente

E como seguindo um ritual muito limpo

E todo materno até ele estar nu.





Ele dorme dentro da minha alma

E às vezes acorda de noite

E brinca com os meus sonhos,

Vira uns de pernas para o ar,

Põe uns em cima dos outros

E bate as palmas sozinho

Sorrindo para o meu sono.

.................................................................................



Quando eu morrer, filhinho,

Seja eu a criança, o mais pequeno.

Pega-me tu no colo

E leva-me para dentro da tua casa.

Despe o meu ser cansado e humano

E deita-me na tua cama.

E conta-me histórias, caso eu acorde,

Para eu tornar a adormecer.

E dá-me sonhos teus para eu brincar

Até que nasça qualquer dia

Que tu sabes qual é.

....................................................................................



Esta é a história do meu Menino Jesus,

Por que razão que se perceba

Não há de ser ela mais verdadeira

Que tudo quanto os filósofos pensam

E tudo quanto as religiões ensinam?

Fernando Pessoa em O Guardador de Rebanhos VIII, nos leva ao protagonista do caso da Equipe Azul.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Experimentos

Link para experimentos em casa.

CONVOCAÇÃO

Ficam convocados para o dia 16 de outubro todos os integrantes das duas equipes para que sejam realizadas as devidas organizações do laboratório de química como:
  • Organizar a vidraria nos armários e rotular;
  • Verificar dada de vencimento de reagentes;
  • Rotular e separar os reagentes- ácidos, bases, sais - em ordem alfabética;
  • Listar todo material encontrado no laboratório;
  • Seguir as regras de uso do laboratório, "avental", luvas, roupa mais "usada";

Link para informação sobre quimica forense

Para informação.

Informativo


TÍTULO: QUÍMICA FORENSE: A ATUAÇÃO DO QUÍMICO NO CONTEXTO DA PERÍCIA CRIMINAL

AUTORES: LIMA, A. P. (UFPA) ; GUIMARÃES, P.E.B. (UFPA) ; CORRÊA, B. S. (UNAMA) ; DINIZ, V. W. B. (UFPA)

RESUMO: A Química Forense continua expandindo, tornando-se cada vez mais necessária, diante da criminalidade que ao longo dos anos tem evidenciado uma face sofisticada e procedimentos complexos de atuação. Esse segmento da Química é um meio seguro e eficaz na elucidação dos crimes de diversas naturezas com o uso de técnicas de diferentes leituras destinadas a este fim. Neste cenário, o químico assume fundamental papel no que concerne aos avanços e estudos de casos criminais, mas para que isto tenha sempre credibilidade, faz-se mister um contínuo suporte quanto ao aprofundamento em seus estudos, investimento em equipamentos de análise laboratorial forense, treinamentos e cursos de capacitação, a fim de que sejam postos em prática, suas diretrizes e operacionalidades a serviço da justiça.

PALAVRAS CHAVES: química forense, técnicas de análise química, perícia criminal.

INTRODUÇÃO: A Química em todas as suas modalidades é instrumento de interesse à área Forense, sendo utilizada por esta área de forma isolada ou associada a outras ciências, já que uma única investigação em um laboratório forense pode envolver vários tipos de cientistas. Portanto, a Química Forense é uma subdivisão da grande área do conhecimento que é a Ciência Forense e se encarrega da análise, classificação e determinação de elementos ou substâncias encontradas nos locais de averiguação ou ocorrência de um delito ou que podem estar relacionadas a este. O químico que exerce sua função sob uma perspectiva forense além de buscar a quantificação do analito no laboratório, deve também saber em que condições a amostra foi coletada, como foi armazenada e em que condições chegou ao laboratório, daí a importância do próprio químico responsável pela análise ir ao local do crime para fazer a coleta dos materiais forenses. Assim, o objetivo deste trabalho é informar o importante papel do químico como contribuinte no que tange a investigação de crimes, ilustrando algumas técnicas instrumentais de análise química introduzidas na criminalística brasileira e que este profissional pode dispor para desenvolver suas análises, a fim de fornecer subsídios que poderão ser úteis no contexto da perícia criminal.

MATERIAL E MÉTODOS: Os materiais de pesquisa utilizados para a composição deste trabalho foram os conteúdos fornecidos em mini-cursos, consultas em livro e sites, além de material oriundo de questionários de perguntas feitas a um perito criminal do Instituto de Criminalística (IC) do Centro de Perícias Científicas (CPC) "Renato Chaves", atuante na área química. O método de análise procurou investigar quais as atribuições do químico enquanto cientista forense, qual a sua importância no âmbito da perícia criminal, quais as ferramentas de trabalho que este "detetive cientista" deve dispor para a realização de suas análises, quais as principais técnicas inseridas recentemente para uso em laboratório na busca por resultados mais precisos em um curto espaço de tempo, em que situações cada técnica poderá ser executada de acordo com os materiais forenses a serem analisados e por fim quais suas contribuições referentes ao combate ao crime.

RESULTADOS E DISCUSSÃO: As técnicas instrumentais de análise química selecionadas para este estudo, de acordo com o trabalho desenvolvido por peritos criminais com especialidade pericial em Engenharia Química no IC do CPC "Renato Chaves" e com as bibliografias consultadas, oferecem resultados precisos, atendendo às necessidades de análises relativas a um grande número de materiais coletados em ocorrências policiais. Por Cromatografia Gasosa podem ser analisadas as drogas dos grupos Anfetaminas, Metanfetaminas, Xantina, Anestésico e Alcalóide, determinação de cocaína em urina, álcool no sangue e álcool e ésteres em bebidas alcoólicas. Por Espectrometria de Massa determinam-se: arsênio em urina, sangue e estômago, adulteração em fármacos e bebidas, autenticidade de perfumes e obras de arte, resíduos de disparo de armas, rastreamento e identificação de drogas ilícitas (heroína, cocaína, maconha, ecstasy) e a origem de bactérias e esporos em crimes biológicos. Através da Fluorescência de Raios X, identificam-se: resíduos de disparos de arma de fogo, procedência de drogas, alterações de moedas e cédulas (análise de pigmentos), traços de evidência de cena de crime (fragmentos de terra, areia, vidro, fibras, tecidos). O uso das técnicas supracitadas, aplicadas à área de Criminalística, gerou melhoria na qualidade das elucidações de casos de naturezas policiais, produzindo evidências sólidas para que as autoridades possam formar suas livres convicções a respeito da materialidade das provas apresentadas, facilitando assim o julgamento e a elaboração da sentença judicial.

CONCLUSÕES: Cientistas partem de um princípio básico da Química Forense que é o fato irrefutável de que todo e qualquer tipo de contato deixa um rastro e de posse das pistas, torna-se possível o início das análises, que devem dispor de equipamentos com sensibilidade e exatidão apropriadas para cada caso a ser investigado. Diante disso, químicos, juntamente com outros profissionais da área forense, ao aliarem a aplicação de seus conhecimentos científicos com os devidos recursos técnicos, oferecerão laudos periciais de qualidade, com vistas ao andamento processual mais prático e sentenças mais justas.

AGRADECIMENTOS:

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA: ALEXIOU, A.D.P.; BRANCO, M.O.; BRANCO, R.C.P.O.; FARIA, D.L.A.; SALVADOR, V.L.R.; SARKIS, J.E.S.; SOUZA, L.W.C.;TOMA, H.E. Química Forense Sob Olhares Eletrônicos. Campinas/SP: Millennium Editora, 2005.

Material do mini-curso A Química na Perícia ocorrido no XLV Congresso Brasileiro de Química, ministrado pelo Perito Oficial Rosywaldo Cantuária - diretor do IC do CPC "Renato Chaves". Belém/Pa, 2005.

A Multidisciplinaridade na Perícia Criminal. Disponível em: http://www.abcperitosoficiais.org.br/arti.htm. Acesso em: 18 junho 2007.

domingo, 11 de outubro de 2009

Camisetas

Modelo das camisetas.

Camisetas

Quem tiver interesse segue o modelo das camisetas do CSI, cada equipe com a sua cor

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Pistas

Só fará análise através da Química Forense a Equipe que desvendar todos os mistérios.

No dia 17 de outubro a equipe azul levará as pistas para que entrem em um acordo e somente no dia 07 de novembro se as pistas forem desvendadas com sucesso, será  feita a análise do material envolvido.
Para a equipe verde as pistas começarão a ser postadas dia 17 de outubro e dia 31 de outubro encontro para acordo das pistas,  como na equipe azul,  se estiver tudo certo,  dia 21 de novembro será a análise do material colhido.

PISTAS

CUIDADO COM AS PISTAS POIS ELAS PODEM FICAR POSTADAS DIAS OU HORAS POR ISSO CADA GRUPO DEVE ESTAR ATENDO AS SUAS NOVAS POSTAGENS.

O CSI FAUSTO

PROJETO CSI - FAUSTO


Disciplina : Química

Professor: Leandro Violante

Público Alvo: Alunos do 2° ano do Ensino Médio Diurno

Local: EE FAUSTO FUGUEIRA DE MELLO DIRETORIA DE ENSINO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO

Introdução

O projeto de grupo de estudos que química reforça a importância do aluno para entender o mundo em que vive entender a globalização de conteúdos e a interdisciplinaridade que constitui o processo de ensino aprendizagem. A esse contexto foi elaborado um projeto chamado de CSI FAUSTO, baseado na série de sucesso americana CSI.

O Projeto

Entendo que o grupo de estudos da disciplina de química se torna extremamente importante por se tratar de uma disciplina que estuda o mundo em que vivemos, seria a espinha dorsal da educação, onde o aluno necessita globalizar todo conteúdo aprendido nas várias disciplinas de seu curso.

Com este grupo são trabalhados conteúdos que vão além dos ensinados pelo professor. Com isso estamos dando uma atenção também a estes alunos que ficam às vezes sem poder desenvolver suas aptidões e habilidades na disciplina. Objetivos: Um dos objetivos principais do projeto é estimular os alunos a aprenderem química, através do estudo de conteúdos e resolução de problemas que desenvolvam o seu raciocínio lógico.

Acredito que a parceria e a legitimação de um espaço, de reflexões e estudos, foram e estão sendo muito importante, pois contribui para melhorar a formação inicial e continuada do aluno e do formador.



O que é CSI?



"CSI: Crime Scene Investigation" é um dos maiores sucessos da televisão mundial nos últimos anos. Criada por Anthony Zuiker e produzida por Jerry Bruckheimer, a série foi pioneira em enfocar um lado até então pouco conhecido pelo público: a perícia criminal.

O programa trata de um grupo de cientistas forenses que, aliando inteligência a recursos de alta tecnologia, resolve os crimes mais assombrosos da cidade de Las Vegas. A competente equipe de peritos é comandada pelo entomologista Gil Grissom, cujas citações enigmáticas e imenso conhecimento sobre os mais diversos assuntos já se tornaram célebres. O drama é inovador na abordagem dos acontecimentos, assim como nos efeitos visuais, o que, aliados à alta qualidade técnica da produção, roteiros e atuações excelentes, atraem e seguram o telespectador em busca da resolução dos casos desde o ano 2000, quando a série estreou. Desde então, inspirou vários outros programas, e mesmo depois de tantos anos, permanece com enorme audiência e surpreende o público a cada episódio. Já gerou dois spin-offs, "CSI: Miami" e "CSI: New York", produções independentes da original, mas também muito bem sucedidas, além de diversos livros, jogos e outros produtos.



O que é a Química Forense?

O estudo de ciência forense teve início quando o Professor Henry Holmes Croft testemunhou quanto ao homicídio cometido pelo Dr. William Henry King. O Professor Croft testemunhou que tinha encontrado onze grãos de arsênico no estômago da Sra. Sarah King. Como conseqüência, o Dr. King foi condenado pelo assassinato de sua esposa. A meta principal da ciência forense é prover apoio científico para as investigações de danos, mortes e crimes inexplicados. A ciência da química forense lida com substâncias como tinturas, vidro, solos, metais, plásticos, explosivos e produtos derivados do petróleo. Um princípio básico da química forense é o fato irrefutável de que todo e qualquer tipo de contato deixa um rastro. Se uma colisão seguida de fuga ocorresse, haveria transferência de pintura; seu um assaltante quebrasse uma janela de vidro, seriam achados pedaços do vidro em suas roupas; o disparo de uma arma deixaria resíduos de pólvora nas mãos do usuário. Os químicos forenses primeiramente encontram as pistas. Essas pistas são então analisadas e seu significado é determinado. Em um caso de um acidente envolvendo atropelamento e fuga, traços de pintura automobilística nas calças da vítima foram detectados como sendo de uma pintura metálica prateada. Dos pedaços de vidro encontrados na vítima foi determinado que a janela traseira do carro tinha sido estilhaçada no impacto. Também foi observado que havia uma impressão parcial de um logotipo nas calças da vítima. Com estas evidências, o veículo foi localizado rapidamente. A mais recente contribuição da química para o trabalho forense veio com as técnicas de perfilhamento de DNA. Este método tem a capacidade de identificar uma pessoa através do código genético com qualquer pedaço de tecido,com certeza virtual. Uma única investigação em um laboratório forense pode envolver muitos tipos de cientistas. Há químicos, toxicólogos, biólogos, biólogos moleculares, botânicos e geólogos, só para mencionar alguns. Estes detetives"cientistas " montam um quebra-cabeça muito difícil para formar um quadro do crime. A ciência forense no mundo continua crescendo e se expandindo. Hoje há nove ciências forenses principais. Assim, quando você ler uma manchete onde um grande caso foi resolvido e foram achadas muitas respostas,tente pensar em toda a ciência e cientistas, inclusive químicos que ajudaram a resolver o caso.



Justificativa



Incentivar o aluno a descobertas, a pesquisa, é a meta principal deste projeto, ser capaz de identificar os mais variados conteúdos da química como também a interdisciplinaridade encontrada em cada situação problema. O aluno irá usar dos mais diversos conhecimentos para chegar ao resultado final.





Conteúdos Envolvidos



• Cromatografia;

• Reações Químicas;

• Análise de Substâncias, pH, densidade, concentração.

• Análise de Células e Micro partículas;

• Análise de termometria, calorimetria, ponto de fusão e ebulição, resistência.



Recursos

• Laboratório contendo indicadores, reagentes, balança, lamina microscópios e bico de bunsen.

• Computador com acesso a internet;

• Áudio e vídeo;

• Filmes do seriado;

• Postagem no Blog dos casos a serem analisados: http://csi-fausto.blogspot.com/

• Troca de e-mail para a atualização.

Cronograma




Os alunos serão divididos em dois grupos 1 e 2 com 20 alunos em cada um deles.

Os encontros para o grupo 1 serão realizados em 17 de outubro e 07 de novembro.

Os encontros para o grupo 2 serão realizados em 31 de outubro e 21 de novembro.

O horário dos encontros será das 14:00 h às 16:00h.

Avaliação

Ao término esperasse do grupo de estudos, que os alunos entregarão um trabalho final seguindo as normas da ABNT, publicarão um livro, como também farão um seminário das atividades desenvolvidas.

AJUDA DE TODOS

Para que o projeto funcione, precisamos organizar o laboratório, como:
  • Rotular os reagentes
  • Separar as vidrarias
  • Limpar
  • Organizar as bancadas
  • Imprimir folhetos explicativos
Quem puder ajudar favor postar eu estou dentro escrevendo o nome e a série com turma que estuda.
Muito obrigado.

ATENÇÃO

AOS ALUNOS INSCRITOS NO GRUPO 1 E GRUPO 2:

 DEVEM FICAR ATENTOS AO BLOG.

A QUALQUER MOMENTO SERÁ INICIADO O PROCESSO DE PISTAS DE CADA CASO QUE AJUDA A DESVENDAR  OS FATOS.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

O que é cromatografia?

A Separação de Compostos por Cromatografia






Suponha você tenha uma mistura de compostos. Seria possível separar uns dos outros? Você pode pensar em uma maneira? Você certamente não pode catá-los à mão! O método que os cientistas usam para agrupar os diferentes componentes de uma mistura é conhecido como cromatografia. Assim, é possível separar algumas misturas em cerca de minutos com papel e água! Quando o papel é usado na separação de uma mistura, a técnica é conhecida como cromatografia em papel.





A cromatografia funciona graças ao fato das moléculas possuírem uma propriedade chamada polaridade em comum e tenderem a se atrair mutuamente. Uma molécula polar é simplesmente aquela que possui uma região rica em elétrons e uma outra região que é pobre em elétrons. Estas regiões às vezes são representadas como sendo negativamente e positivamente carregadas, respectivamente. Moléculas polares são unidas por forças de atração entre cargas opostas de moléculas diferentes. Moléculas de água têm regiões ricas em elétrons nos átomos de oxigênio e regiões pobres em elétrons nos átomos de hidrogênio. Assim, as moléculas de água são polares e por conseguinte organizam-se de maneira que a região de carga positiva de uma molécula é atraída pela região de carga negativa de outra. Estas interações provêem uma explicação para o elevado ponto de ebulição da água. A água (H20) é uma molécula muito mais simples que o etanol (H2C-H2C-OH), mas tem um ponto de ebulição muito mais alto - etanol = 46ºC; água =100ºC, 1atm.





A cromatografia é uma técnica da química analítica utilizada para a separação de misturas e substâncias. De maneira mais completa, a técnica baseia-se no princípio da adsorção seletiva (que não deve ser confundida com absorção), um tipo de adesão. A técnica foi descoberta em 1906 pelo botânico italiano naturalizado russo Mikahail Tswett, mas não foi largamente utilizada até os anos 30. Tswett separou pigmentos de plantas (clorofilas) adicionando um extrato de folhas verdes em éter de petróleo sobre uma coluna com carbonato de cálcio em pó em um tubo de vidro vertical. Enquanto a solução percolou através da coluna os componentes individuais da mistura migraram para baixo em taxas diferentes de velocidades e então a coluna apresentou-se marcada com gradientes horizontais de cores. A esse gradiente deu-se o nome de cromatograma.



A cromatografia em coluna usa atualmente uma grande variedade de adsorventes sólidos, incluindo sílica, alumina e sílica gel. Os líquidos também podem ser adsorvidos por estes sólidos e assim atuarem como adsorventes - num processo chamado de cromatografia de partição - que permite aos químicos construir colunas com propriedades muito diferentes para utilizações particulares. A Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE, ou HPLC do inglês High Performance Liquid Chromatography), uma variável desta técnica que hoje tem uso bastante comum, promove a adsorção de líquidos em partículas extremamente pequenas e uniformes para promover alta sensibilidade. Uma bomba é requerida para levar a mistura até a coluna.





Cromatógrafo Líquido de Alta Eficiência (CLAE)

High Performance Liquid Chromatograph (HPLC)





A cromatografia em camada delgada é outra forma de cromatografia em coluna, onde o material adsorvente fica sobre um vidro ou filme plástico.





O exemplo de cromatografia mais clássico é a cromatografia em papel. Neste tipo de cromatografia, uma amostra líquida flui por uma tira de papel adsorvente vertical, onde os componentes depositam-se em locais específicos. O papel é composto por moléculas extremamente longas chamadas celulose. A celulose é um polímero, o que significa é ela é composta por milhares de moléculas menores que se organizam juntas. Esta organização molecular que compõe as cadeias de celulose é polar e, como resultado, a celulose tem muitas regiões de altas e baixas densidades de elétrons. As regiões "carregadas" em uma cadeia de celulose são atraídas para as regiões de cargas opostas de outras cadeias adjacentes, e isto ajuda a unir as fibras de papel. O fato das longas cadeias de celulose serem alinhadas em uma direção pode ser demonstrado rasgando um pedaço de jornal. Perceber-se-á que aquele jornal rasga facilmente e ao longo de uma linha bastante reta, se rasgado em uma direção, mas quando rasgado a um ângulo de 90º o papel não rasgará facilmente ao longo de uma linha reta. Pelo que foi dito até agora, você poderia estar pensando que só são moléculas polares aquelas idênticas entre si. Mas o que acontece quando você mergulha uma das pontas de uma tira de papel, como um filtro de café, em uma xícara de água? A água realmente escala o papel! Este processo acontece porque as moléculas polares de água que estão em contato com a tira de filtro de café começam a subir pelas fibras do papel (por efeitos de micro-capilaridade) conforme acham novas regiões de celulose carregadas para interagir e são substituídas por outras moléculas de água na xícara, que vêm de baixo.





Misturas de tinturas são usadas para fazer tintas de cores diferentes. Cada tintura individual é composta por uma combinação diferente. Suponha que você tocou de leve o fim de uma tira de papel com uma caneta tinteiro preta. O que aconteceria se você mergulhasse então o fim desta tira de papel na xícara de água, assegurando-se de que a marca de caneta esteja sobre o nível de água? A água escalaria o papel como antes, mas a tinta também seria levada pela água através do papel. De fato, as tinturas diferentes da tinta original seriam arrastadas para cima no papel, em extensões diferentes que dependem se elas forem mais atraídas pelas moléculas de celulose do papel ou pela água que caminha por ele. Eventualmente todas as tinturas diferentes que compunham a tinta original seriam separadas umas das outras.





A cromatografia em papel é uma das técnicas mais simples e que requerem menos instrumentos para realização, porém também apresenta as maiores restrições para realização em termos analíticos.





Outra técnica, conhecida como cromatografia gás-líquido (cromatografia gás-sólido é outra variação utilizada mais raramente), permite a separação de misturas dos componentes de uma mistura gasosa ou de substâncias que podem ser vaporizadas por calor. A mistura vaporizada é forçada por um gás inerte através de um tubo fino e enrolado, empacotado com um material por onde os componentes fluem em diferentes taxas e são detectados no final desse tubo.





Na cromatografia por troca iônica, um gás é quebrado em seus íons (fragmentos moleculares eletricamente carregados) quando passa através de uma chama de hidrogênio, bombardeando-o com raios X ou com algum material radioativo, ou utilizando substâncias adsorventes que trocam íons com o material sendo analisado.





A cromatografia por permeação em gel é uma outra técnica, baseada na ação filtrante do adsorvente com pores de tamanho uniforme; as moléculas de alto peso molecular são separadas e detectadas por este método.





As técnicas cromatográficas são essenciais para a separação de substâncias puras de misturas complexas e são amplamente utilizadas nas análises de alimentos, drogas, sangue, produtos derivados de petróleo e produtos de fissão nuclear.





Há uma experiência divertida e fácil fazer que ilustra o princípio da cromatografia em papel:



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Experimento de Cromatografia em Papel





Propósito: O propósito desta experiência é separar uma mistura de tinturas em tinta de caneta tinteiro.





Materiais:



1. dois pedaços de papel de filtro (diâmetros de 11 centímetros ou maiores funcionam melhor)



2. uma xícara de plástico





3. várias canetas com tintas diferentes (canetas com tinta preta geralmente dão os melhores resultados).







Procedimento:



Primeiro pedaço de papel de filtro





1. Este papel será seu cromatograma (o papel usado para separar as diferentes tinturas da tinta original).



2. Faça um pequeno buraco no centro do papel de filtro.





3. Com uma caneta, espace igualmente 6 pequenos pontos ao redor da circunferência de um círculo pequeno a aproximadamente 7 mm do buraco no centro.







Segundo pedaço de papel de filtro





1. Do segundo pedaço de papel de filtro, recorte um pedaço na forma de um pequeno triângulo que tenha 4cm de altura e 2cm de base.



2. Dobre ou enrole este triângulo em um cone.





3. Coloque a ponta mais fina do cone no buraco do pedaço pontilhado de papel de filtro preparado anteriormente. O cone servirá como um pavio de água.





4. Encha a xícara de plástico de água a até 1 cm do topo (às vezes, etanol - álcool comercial - funciona melhor). É muito importante secar o beira da xícara com uma toalha de papel antes de proceder.





5. Coloque o pedaço manchado do papel de filtro em cima da xícara de forma que ele descanse sobre a borda, com o cone abaixo do nível da água.





6. A água migrará pelo cone de papel e molhará o papel de filtro em padrão circular. Quando a água alcançar a mancha de tinta, o padrão cromatográfico começará a se desenvolver.





7. Deixe que o cromatograma se desenvolva até que a água se espalhe a aproximadamente 1cm da extremidade exterior do papel de filtro. Isto leva aproximadamente 5 ou 10 minutos, dependendo do tamanho do papel de filtro.



8. Remova o papel de filtro e deixe secar.





9. Repita a experiência com uma caneta diferente e observe o novo padrão de cores.

Regras do Laboratório

Segurança no Laboratório de Química






Regras Gerais de Segurança

1- Não comer, beber, fumar ou guardar alimentos no laboratório.

2- Nunca trabalhar no laboratório sem a presença do professor.

3- Utilizar os aparelhos só depois de ter lido e compreendido as respectivas instruções de manuseamento e segurança.

4- Antes de efetuar qualquer atividade experimental, ler com atenção o protocolo experimental e procurar compreender a sua finalidade.

5- Manter as bancadas limpas e arrumadas, o chão limpo e seco, e as passagens desobstruídas.

6- Efetuar o trabalho laboratorial sempre de pé.

7- Todos os recipientes que contenham produtos devem estar devidamente rotulados.

8- Reagentes e equipamento devem ser arrumados após ter terminado a sua utilização.

9- Os bicos de gás apenas devem ser acendidos quando for necessário e deve ser vigiado o seu funcionamento.

10- Não aquecer recipientes fechados.

11- Colocar o material de vidro partido ou rachado em recipiente próprio.

12- Realizar na hotte (lugar ventilado) os trabalhos que envolvam libertação de gases ou vapores.

13- Findo o trabalho experimental, verificar se as torneiras de água e de gás se encontram fechadas e se os aparelhos elétricos foram desligados.



Proteção pessoal

1- Usar bata de algodão para proteção do corpo e do vestuário, não a usando, no entanto, fora do laboratório.

2- Atar o cabelo.

3- Não usar lentes de contacto no laboratório.

4- Usar óculos de segurança sempre que necessário, ou até écrans de protecção se o trabalho envolver risco de explosão.

5- Não cheirar nem provar produtos químicos.

6- Não pipetar com a boca.

7- Não manipular reagentes sólidos com as mãos.

8- Utilizar luvas sempre que necessário.

9- Usar pinças para manusear material quente.

10- Remover quaisquer salpicos de reagentes da pele, utilizando água e sabão.

11- Não usar anéis no laboratório, para que os reagentes não se alojem sob os anéis.

12- Usar sempre sapatos com solas antiderrapantes.

13- Sempre que o trabalho envolva a produção de poeiras ou gases nocivos devem ser usadas máscaras respiratórias.

14- Lavar as mãos com água e sabão, depois de terminado o trabalho.



Armazenamento de reagentes

O armazém de reagentes deve ser fresco, com iluminação e ventilação, e, obviamente, separado do laboratório propriamente dito.

Os reagentes deverão ser guardados atendendo aos seguintes aspectos:

1- O acesso deve ser fácil.

2- Quando a realização de atividade experimental, devem ser retirados apenas os indicados no protocolo, devolvendo-os imediatamente aos respectivos lugares, a partir do momento em que não sejam necessários.

3- Deve ser feito um controlo de entradas e saídas a fim de possibilitar um eficaz reabastecimento.

4- Os reagentes inflamáveis, tóxicos e explosivos devem ser reduzidos ao mínimo indispensável.

5- Devem ser arrumados de acordo com a sua classificação segundo as categorias: inflamável, tóxico, explosivo, oxidante, corrosivo, nocivo ou radioativo. Os reagentes sensíveis à água, como o caso dos metais alcalinos e alcalino-terrosos devem ser afastados dos restantes, bem como os gases comprimidos.

Nota 1: No Laboratório de Química não possuímos qualquer reagente radioativo, nem tão pouco gases comprimidos.

Nota 2: A arrumação dos reagentes por ordem alfabética não deve ser solução sempre que viole o ponto 5..



Identificação dos reagentes

Para o utilizador do laboratório é fundamental a identificação de um produto químico, bem como as suas propriedades potencialmente perigosas, a fim de trabalhar em condições de segurança.

A identificação dos produtos químicos comerciais é feita por meio de um rótulo, onde são indicados, para além da marca do fabricante ou do vendedor, o nome químico, símbolos e fases de aviso sobre as suas propriedades perigosas, o grau de pureza, a fórmula molecular e outras especificações, como a densidade, o ponto de fusão, o ponto de ebulição, listagem da percentagem de impurezas,...

Todos aqueles cuja temperatura de inflamação, "flash point", é inferior à temperatura ambiente. ( acetona, ácido acético, álcool etílico )

Deve evitar-se o uso de recipientes de vidro para guardá-los devem ser colocados em armários metálicos resistentes ao fogo e à explosão.


Todos os que oferecem elevado risco de envenenamento, e morte, por ingestão, inalação e/ou absorção cutânea. ( benzeno, mercúrio, tetracloreto de carbono )

Devem ser separados dos reagentes inflamáveis, ácidos e quaisquer compostos em contacto com os quais formem substâncias tóxicas. Reagentes que formem compostos tóxicos em contacto com a unidade devem ser protegidos desta.


Todos os que, devido ao choque, impacto ou à exposição ao calor, faísca ou chama, podem explodir. ( perclorato de magnésio, dicromato de amónio, peróxidos )

O armazenamento destes reagentes deve ser feito em local isolado.


Todos os que podem iniciar uma reação de combustão. ( óxidos, peróxidos, nitratos, cloratos, percloratos, cromatos, dicromatos, permanganatos )

Não devem ser armazenados junto de reagentes combustíveis.


Todos os que destroem os tecidos vivos. ( a maior parte dos ácidos, hidróxido de sódio, hidróxido de potássio )

Devem ser armazenados em local fresco.


Todos os que, por ingestão, inalação e/ou absorção cutânea, podem causar a morte, afecções agudas ou crônicas.




Todos os que, presentes no ambiente, representam, ou podem representar, um risco imediato ou diferido para um ou mais compartimentos do ambiente.




Todos os que, por ingestão, inalação e/ou absorção cutânea, podem produzir defeitos genéticos hereditários, ou aumentar a sua freqüência, bem como provocar o cancro, ou aumentar a sua incidência.






Seguem-se de seguida alguns indicadores de temperatura característicos de combustíveis.

Temperatura de inflamação

"flash point" Temperatura de combustão

"fire point" Temperatura de auto-ignição

"ignition point"

Temperatura mínima à qual os vapores emanados se inflamam na presença de uma fonte de energia de ativação externa, faísca ou chama, apagando-se de seguida. Temperatura a partir da qual os vapores emanados se inflamam na presença de uma fonte de energia de ativação externa, faísca ou chama, continuando a queimar-se na ausência desta. Temperatura, muito acima das temperaturas de inflamação e combustão, à qual os vapores emanados entram em combustão espontânea por ação do calor.



Produto "flash point" (ºC) "fire point" (ºC) "ignition point" (ºC)

álcool etílico (etanol) 13 78 423

éter etílico -45 35 180

acetona (propanona) -18 - 538

gasolina -43 40 a 205* 280

querosene 60 - 160 a 250*

*depende da composição da mistura



Fogos e sua extinção

O fogo resulta da combinação simultânea de 3 fatores: combustível, calor (energia de ativação) e oxigênio.

Se qualquer destes fatores for eliminado ou isolado dos outros, o fogo irá diminuir de intensidade e então extinguir-se-à.

Os métodos de extinção são: inibição (retirada ou isolamento do combustível), arrefecimento (diminuição do calor, energia de ativação) e abafamento (redução ao mínimo ou eliminação do oxigênio).

classe de fogo método de extinção agente extintor

A-Resulta da combustão de materiais sólidos, geralmente de natureza orgânica-papel, madeira, palha, têxteis, carvão inibição, abafamento, arrefecimento água, espumas, pó químico ABC

B-Resulta da combustão de hidrocarbonetos e de líquidos inflamáveis-éteres, álcoois, acetona, vernizes, óleos, ceras, resinas, parafinas inibição

abafamento arrefecimento água pulverizada, espumas, pó químico BC e ABC, CO2

C-Resulta da combustão de gases ou de gases liquefeitos, sob pressão-metano, propano, butano, acetileno (etino) inibição pó químico BC e ABC, CO2 *

D-Resulta de metais pulverizados e suas ligas-sódio, potássio, magnésio, urânio, plutónio abafamento

arrefecimento pó químico adequado, halon

*antes da ação do agente extintor devem fechar-se as torneiras das condutas de modo a evitar explosão



Incompatibilidades químicas de algumas classes e produtos químicos individuais

acetona água oxigenada, ácido nítrico, ácido sulfúrico

ácido acético (etanóico) ácido crómico, ácido nítrico, permanganatos, peróxidos

ácido nítrico ácido acético, ácido cianídrico, ácido crómico, acetona, álcool, anilina, sulfureto de hidrogénio, líquidos e gases inflamáveis, substâncias nitráveis

ácido oxálico (etanodióico) mercúrio, prata

ácido sulfúrico cloratos, percloratos, permanganatos

ácido perclórico anidrido acético, álcool, bismuto, papel, madeira, gorduras, óleos

ácidos bases, cianetos, metais

agentes oxidantes agentes redutores, carvão activado

água oxigenada (peróxido de hidrogénio) anilina, nitrometano, crómio, ferro, a maior parte dos metais e respectivos sais, líquidos inflamáveis e materiais combustíveis

amoníaco mercúrio, bromo, cloro, iodo, fluoreto de hidrogénio, hipoclorito de cálcio

cobre acetileno (etino), água oxigenada

cloratos ácidos, sais de amónio, metais e compostos orgânicos, enxofre, materiais combustíveis

hidrocarbonetos ácido crómico, bromo, cloro, flúor, peróxidos

hipocloritos ácidos

iodo acetileno (etino), amónia, amoníaco

mercúrio acetileno (etino), amónia, amoníaco, ácido nítrico, etanol

metais alcalinos e alcalino-terrosos água, dióxido de carbono, hidrocarbonetos clorados

nitratos e nitritos ácidos

óxido de cálcio água

oxigénio óleos, gorduras, hidrogénio, gases inflamáveis, líquidos inflamáveis, sólidos inflamáveis

permanganato de potássio ácido sulfúrico, aldeído benzóico, etilenoglicol, glicerina (glicerol ou 1,2,3-propanotriol)

sulfureto de hidrogénio ácido nítrico, gases oxidantes



Perigos específicos

É da máxima importância para a prevenção de acidentes conhecer os perigos potenciais das substâncias com que se trabalha.

Assim, nos rótulos de alguns produtos tóxicos, podem vir informações respeitantes a esses perigos, sob a seguinte forma:

DL50 (Dose Letal) Quantidade, em mg/kg, isto é, mg de substância ingerida, inalada ou absorvida pela pela, por kg de massa corporal, que provoca a morte de 50% dos indivíduos a ela expostos.

VLE (Valor Limite de Exposição) Concentração de substâncias nocivas, às quais se julga que a quase totalidade das pessoas pode estar exposta, dia após dia, sem efeitos prejudiciais para a saúde.

VLE-MP (VLE-Média Ponderada) Quantidade de substância, expressa em concentração média diária, para um período de exposição de 8h, e 40h semanais, ponderada em função do tempo de exposição a que uma pessoa poderá estar exposta sem que se registrem efeitos adversos.

VLE-CD (VLE-Curta Duração) Quantidade de substância, que poderá ser 3x maior que o Valor Limite de Exposição, a que uma pessoa poderá estar exposta em períodos de 30min, não ultrapassando as 5 exposições, e não excedendo o valor total diário a que poderá estar exposta sem que se registrem efeitos adversos.

Nota: O Valor Limite de Exposição também pode ser designado por VLT, Valor Limite de Tolerância.

Alguns exemplos:

Substância VLT (mg/m3) Perigos envolvidos

ácido acético 25 Líquido inflamável. Evitar a inalação do vapor e o contacto com a pele e olhos devido ao perigo de queimaduras.

ácido clorídrico 5 Líquido muito corrosivo. Causa queimaduras nos olhos e na pele. O gás que se liberta rapidamente do concentrado, cloreto de hidrogênio, é tóxico e irritante.

ácido nítrico (azótico) 5 Líquido fumante extremamente corrosivo. Liberta fumos muito tóxicos que afetam os olhos e as vias respiratórias.

ácido oxálico (etanodióico) 1 As partículas do sólido inflamam as vias respiratórias. Tanto o sólido como as suas soluções irritam os olhos.

ácido sulfúrico 1 Soluções concentradas produzem queimaduras graves nos olhos e na pele. Soluções diluídas irritam os olhos e a pele.

amoníaco e amônia 18 O gás tem um cheiro desagradável que irrita os olhos e as vias respiratórias. A solução aquosa (amônia) pode provocar queimaduras nos olhos e na pele, libertando amoníaco.

chumbo e derivados 0,15 A inalação de poeiras ou a ingestão de sais de chumbo pode causar lesões internas graves acompanhadas de vômitos, diarréias e colapsos.

cromatos e dicromatos 0,10 As suas partículas irritam a pele, os olhos e as vias respiratórias. O contacto prolongado com a pele produz úlceras, sendo cancerígenos.

iodo 1 Sólido que queima a pele, libertando vapores nocivos que irritam os olhos e as vias respiratórias.

Prof. Leandro Violante